Segundo e último dia em Amsterdam.
Após um bom café da manhã no hotel, fomos até o Mac Bike para alugar uma bike vermelinha e voar as tranças pela cidade. Estávamos prontos para conhecer melhor de Amsterdam e curtir o dia lindo. Muito cuidado ao andar de bicicleta por Amsterdam, o trânsito é pior e mais perigoso do que o de carros em Paris. O povo não está na vida à passeio, e é a marcha nada lenta que leva os Dutch para seus compromissos diários. Atropelamento é batata por lá. Bom, tentando entrar no ritmo acelerado da cidade, passeamos de bicicleta pela Museumpleinem direção ao Vondelpark. O parque é gigante e lindo e, por sorte, entramos pela parte mais linda, uma área com um lago, muito verde e casas maravilhosas em volta. Seguimos pedalando pelo parque super mega arborizado e florido, curtindo um ar fresco até chegarmos a um café lindinho e encantador chamado Melkhuis. Um bom chá gelado e cervejinha para recarregar as energias e seguimos nosso trajeto. Muitas mais pedaladas e um ótimo passeio até voltarmos ao querido Mac Bike.
Trocamos a bici por um tram que nos levou até o Red Light District a região mais turística e conhecida da cidade. Esse é o local para você ver de tudo incluindo muitas sex shop, meninas (e até senhoras) se vendendo em vitrines e coffee shop (entre elas a famosa Bulldog) distribuídos em ruelinhas e acompanhados pelos lindos canais. É uma parte mais antiga da cidade, por isso não se vê tantos prédios modernos e lindos parques, como em Museumplein. De lá caminhamos algumas quadras do bairro em direção a casa de Anne Frank. Paramos no caminho para nos aquecermos com uma delícia de sopa de Brócolis no Café Het Paleise continuamos a caminhada até o museu de Anne. O grande problema ao chegarmos lá: fila quilométrica. Resultado: sem Anne para nós, mas muitas fotos e boas lembranças. Hora de voltarmos para o hotel.
Na janta fomos em um restaurante maravilhoso indicado pelo Destemperados. Um pequeno e romântico bistro na beira dos canais chamado De Belhamel localizado em uma calma e residencial vizinhança. A decoração tem um ar de Paris no início do século 20. Infelizmente estava chovendo e não conseguimos sentar na rua para avistar os canais se cruzando e os barcos passeando. Mas a comida foi inesquecível, com certeza um dos TOP Restaurant da viagem. Comemos de entrada uma Salade Belhamel com crostini de queijo, presunto parma, azeitonas e molho de tomate cereja. Como pratos escolhemos um carpaccio (nada comum) e um carré de cordeiro, ambos muito deliciosos. De sobremesa o MELHOR Crème brûlée da Europa. E o melhor de tudo: sabor doce de leite. Indescritível.
Depois dessa experiência gastronômica única, nos restou uma caminhada até o tram e..boa noite!