Todo mundo sabe que existem alguns lugares do planeta que, cedo ou tarde, podem desaparecer, por diferentes motivos. A cidade de Veneza, na Itália, é um dos exemplos. Ninguém sabe quanto tempo vai demorar para a cidade desaparecer de vez, mas você pode se antecipar e garantir a viagem para esse e outros destinos – antes que seja tarde demais.
E para evitar que você perca algumas paisagens maravilhosas, hoje compartilhamos uma lista de 11 lugares que você não pode demorar para conhecer. Todos eles correm risco de desaparecer do mapa . A matéria completa do Jetsetter pode ser vista aqui.
01 – Veneza, Itália: a cidade, construída em cima de uma lagoa instável, está “afundando” um pouco mais a cada ano. O pior é que recorrentes inundações só aceleraram o dano estrutural em edifícios de tijolos e da Basílica de São Marcos. Um simples avanço do nível do mar em 3,3 pés já tornaria a cidade “subaquática” – uma realidade que só não se sabe quando vai ocorrer.

02 – Grande Barreira de Corais, Austrália: essa maravilha natural que se estende por cerca de 1.200 milhas pela costa de Queensland contém a maior cobertura dos recifes de coral do mundo. É a única coisa viva que pode ser vista do espaço! Mas a paisagem está ameaçada principalmente devido à emissão de dióxido de carbono. A Grande Barreira já perdeu metade de sua cobertura nos últimos 30 anos.

03 – Ilhas Maldivas, Ásia: quase nenhuma paisagem no mundo se compara a esses 26 atóis de paraíso tropical no meio do oceano Índico. Mas infelizmente, a beleza não está protegida para sempre – já que mais de 80% das ilhas não ficam mais situadas em 3,3 pés acima do nível do mar. Imagine o que pode acontecer com essa paisagem à medida que o nível dos oceanos aumentar.

04 – Mercado de Peixes de Tsukiji, Japão: o maior mercado de peixes do mundo é um espetáculo de ser visto – são 1.200 barracas ao todo. Mas a partir de 2015, você não poderá mais ver o evento no lugar original – ele vai ser transferido para Toyosu, do outro lado do rio Sumida, devido à preparação de Tóquio para as Olimpíadas de 2020.

05 – Taj Mahal, Índia: o mausoléu tornou-se uma das estruturas mais emblemáticas já construídas no mundo e recebe até quatro milhões de turistas por ano. E é justamente essa grande quantidade de pessoas que – junto com o tráfego de veículos – pode contribuir para a contínua erosão da terra no lugar. Isso sem contar que as fundações do prédio já estão afundando lentamente em direção ao rio Yamuna. Há planos até mesmo de fechar o local para visitação e só permitir que os turistas avistem de longe.

06 – The Everglades, Estados Unidos: o pantal de 2,5 milhões de acres na Flórida é o único lugar do mundo onde jacarés e crocodilos coexistem. Porém, só um quinto de toda a área é protegida como Parque Natural. Hoje a região é metade do que era em 1990, devido à poluição agrícola, obras de infraestrutura. Mesmo que nunca desapareça totalmente, o ecossistema dos Everglades enfrenta mudanças irreversíveis.

07 – Grande Muralha, China: a maior estrutura construída pelo homem tem sobrevivido por mais de dois mil anos, mas seu legado pode estar chegando no fim. Um terço da parede foi reduzido a ruínas, devido a superexploração, saques de tijolos e ao tempo, inevitável.

08 – Bacia do Congo, África: é a segunda maior floresta tropical do mundo. Estudos apontaram que dois milhões de acres são perdidos a cada ano na floresta, devido à extração ilegal de madeira, pecuária, mineração e guerra civil. Além disso, estradas pavimentadas recém inauguradas vão facilitar o acesso de caçadores para rastrear espécies ameaçadas, como os gorilas das montanhas. Se isso não mudar, cientistas estimam que até dois terços da floresta possam ser perdidos até 2040.

09 – Mar Morto, Israel: o tempo está se esgotando para o ponto mais salgado da Terra. O mar é um recurso vital para a região – já que é o único alimentador do rio Jordão. Mas nas últimas quatro décadas, a mineração de agricultores e exploração de empresas de cosméticos fez com que o mar perdesse um terço de seu conteúdo. Os cientistas determinaram que a costa recua cerca de três pés por ano – e deram 50 anos até que o mar deixe de existir.

10 – Monte Kilimanjaro, África: estudos científicos apontaram que o nível do gelo e da neve na montanha mais alta da África recuaram 1% ao ano desde 1912, e que o gelo parou de acumular em 2000. Os campos de gelo do cume do Kilimanjaro têm sido um destino final para alpinistas ao longo dos anos, mas , na taxa atual de declínio, há geleiras que devem desaparecer em menos de 15 anos.

11 – Madagascar, África: incêndios recorrentes e desmatamento em massa devido à agricultura para lenha e carvão vegetal reduziram as florestas da ilha para baixo – e chegaram a apenas 10% de sua extensão original – ameaçando criticamente espécies de lémures já em risco de caça furtiva.
