Modo offline: destinos para relaxar no Brasil

Para quem precisa desacelerar, essas são 3 opções de viagens alternativas pelo Brasil.

Imagem: Internet

Hora de desligar o celular, de preferência, colocar TUDO no modo offline. Para quem busca um descanso e uma pausa na rotina agitada, esses três destinos são sugestões para proporcionar calmaria, leveza e tranquilidade. São também opções de roteiros para que você sinta que realmente está vivenciando algo novo, viagens alternativas. E como você também já sabe (mas vale lembrar), uma nova experiência sempre reserva uma sensação especial. Para abrir essas novas janelas, que te dão direito a vistas paradisíacas, novos cheiros e sabores, temos aqui 3 destinos. Então se joga! Afinal, quando foi mesmo que você fez algo pela primeira vez?

“Ilhado” na Ilha de Comandatuba (BA)

Foto: Divulgação/Internet

Sirva-se com deliciosas moquecas, peixe na palha de banana, bobó de camarão. Faça com que essa experiência seja ainda mais incrível ao paladar acompanhando os pratos com um suco de cupuaçu ou licores típicos de jenipapo e murici. Já está salivando? Pois bem, ainda tem mais, porque a promessa é de dias desfrutando da gastronomia local e de uma infraestrutura impecável.

Esse é um destino para quem busca o isolamento no Nordeste, mas não abre mão de uma hospedagem que contemple os mínimos detalhes. Quartos luxuosos, piscinas extensas, atividades recreativas e variadas opções de refeições no formato all inclusive. A sugestão é um pacote fechado para o resort Transamérica no sudeste baiano, e como a vida de Comandatuba acontece em função do resort, esse é o local que você ficará hospedado (e não vai se arrepender!).

O que fazer:

Transamérica ocupa quase um quinto da ilha, por isso boa parte do tempo você passará no hotel. Pode aproveitar o campo de golfe, praticar esportes náuticos na praia privativa, curtir o banho de sol nas piscinas ou relaxar o dia inteirinho no SPA. A marca L’Occitanne remodelou todos os espaços zen do resort e oferece tratamentos clássicos da Provence.

Foto: Elite Magazine

Mas há muita vida fora dali também. Oh, se há! No sudeste do estado, são 25 km de extensão de um cenário de coqueirais, praia quase deserta, mata composta pelo manguezal e um marzão. Dá para curtir um passeio que começa uma visita ao mangue para ver caranguejos e termina com um banho de lama.

A região, historicamente rica em cacau, oferece também esse atrativo. É possível conhecer o plantio, o processo de secagem dos grãos e desfrutar dos chocolates mais nobres do Brasil durante isitas às fazendas produtoras. Sem falar que aquele cheiro maravilhoso ficará na sua memória!

Foto: Internet

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Aventure-se no Jalapão (TO)

Natureza surpreendente e exuberante seria uma frase muito simplista para definir o destino localizado no estado do Tocantins, porque ele vai além disso. O ecoturismo consagrou com justiça o Jalapão, local em que o cerrado e os extensos chapadões com dunas alaranjadas encontram a abundância das águas das piscinas naturais, cachoeiras e nascentes. O Parque Estadual do Jalapão e arredores, áreas de proteção ambiental, podem ser uma ótima pedida para quem busca um destino não tão convencional e, principalmente, para aqueles que gostam de aventurar-se. A infraestrutura da região é limitada, não espere por opções de hotéis e pousadas luxuosas. O acesso também é complicado por conta do trajeto na estrada, mas a oportunidade de estar numa localidade cheia de contrastes faz valer a escolha.

Foto: divulgação/Internet

Como chegar:

A aventura inicia a partir da saída de Palmas, capital que fica 195 km distante do chamado deserto das águas. É preciso seguir até Ponte Alta do Tocantins, a principal porta de entrada para o Jalapão. O acesso é prejudicado pelas condições da estrada, em muitos momentos, dando a sensação de estar num rally (um veículo 4×4 é indispensável), depois desse momento mais incomodo, deixe para relaxar com a sensação de flutuar nos fervedouros do Jalapão e compensar o tempo de viagem.

O que fazer:

Três dias é o tempo na medida certa para conhecer o Jalapão. Por lá você vai ficar encantado com as formações rochosas que, com a ação das chuvas e do vento, viraram areia. Grande parte das atrações do Jalapão ficam próximas a Ponte Alta do Tocantins, Mateiros e São Félix do Tocantins. Vale a visita à Cachoeira da Velha, localizada dentro do Parque Estadual do Jalapão, é a maior da região. Além dela, a Cachoeira do Formiga, a 36 km de Mateiros, é uma sensacional nascente de água cristalina verde-esmeralda.

Mateiros, Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins
Um dos fervedouros do Parque Estadual do Jalapão, em Mateiros. Foto: Guilber Hidaka

Lembra que mencionamos os fervedouros? É um programa único do Jalapão, a água de poços cristalinos brota com pressão, por isso o “fenômeno” impede os banhistas de afundarem. Flutue, esqueça os problemas e inicie o ano com algo que você fará pela primeira vez. No mais conhecido dos fervedouros, o Fervedouro do Ceiça, em Mateiros, a capacidade máxima é de dez pessoas por vez e permanência total de 20 minutos.

Foto: Lura Capanema

Falamos que era para aventureiros, certo?! Então que tal uma trilha? Cerca de 30 km de Mateiros, é hora de curtir a Serra do Espírito Santo, observar a imensidão do Jalapão com suas chapadas e tons terrosos. Nesse dia, você terá que sair da cama antes do amanhecer, o horário facilita para percorrer os 8 km da Trilha do Espírito Santo.

Foto: divulgação/Internet

Um pouco mais distante, na região de São Félix do Tocantins, o que você verá é o Rio do Sono. Ele é formando cânions, há opções para rafting para iniciantes e mais especialistas.

Aprecie o “barulho” do silêncio: Ilha do Algodoal (PA)

Em boa parte do ano, o ritmo acelerado quase que engole os pequenos prazeres vividos em situações simples como apreciar o silêncio. Então, quando chega a hora de recarregar as baterias, sua escolha é justamente essa: um reencontro com aquela paz. Essa pode ser uma sugestão para quem busca o modo offline. Local de acesso somente por barco, sem carros circulando na ilha, com infraestrutura mais limitada. A eletricidade chegou por lá apenas em 2005, mas nem por isso deixa também de ser um delicioso destino.

Dizem que foi por conta da imensidão das dunas claras que o nome Ilha do Algodoal foi dado ao local. É um lugar totalmente “pé na areia” (sem esquecer do tênis apropriado para cruzar mangues e fazer trilhas, claro). Simples e de sensação de paz incrível!

O que fazer:

Ir para a Ilha do Algodoal é uma chance de um roteiro para reconectar-se. A ideia é iniciar o dia com uma meditação e termina-lo com uma longa caminhada na beira da praia. O ambiente por lá, com ruas de terra batida, é bem rústico. Nessa simplicidade então reside a chance de uma viagem mais introspectiva. Sem veículos, apenas carretes antigas circulando. Sim, sim, a tranquilidade pode ser encantadora.

Desde 1990, o Algodoal se tornou uma área de proteção ambiental. Quatro vilas compõe a região, elas são separadas por manguezais e alguns pontos de canais de maré. A ilha abriga a Praia da Princesa, eleita por uma publicação norte-americana como das 10 praias mais interessantes do Brasil. Numa rotina sem grandes programações, a ideia é justamente desacelerar e curtir o silêncio e o sossego.

Como chegar:

É preciso pegar um barco no porto de Marudá, 181 Km de Belém, cerca de três horas de deslocamento. A travessia dura cerca de 40 minutos. Há também uma travessia de três horas para apreciar as surpresas locais como botos, garças e guarás. Por isso, um destino super alternativo, mas cheio de surpresas!

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