Em janeiro, os amantes do tênis voltam todos os olhares para a bela cidade australiana Melbourne. Por lá, os principais tenistas da elite do esporte como Serena Williams, Roger Federer, Maria Sharapova, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray colocam a bola em jogo para o início da temporada da modalidade.
O primeiro Grand Slam do ano é um dos eventos favoritos de quem costuma frequentar o circuito de importantes competições espalhadas pelos quatro cantos do mundo. Além da organização ser excelente, o complexo de Melbourne Park proporciona bastante conforto para o fã do esporte.
O Melbourne Park abriga lojas para souvenirs e opções gastronômicas. Ao longo dia, são oferecidas inúmeras atividades de entretenimento com shows recreações voltadas para crianças. Alto-astral é outro elemento bem forte no aberto australiano, turistas são sempre recepcionados com um largo sorriso.
Saindo Melbourne Park, há uma cidade inteirinha para ser desbravada! E, há tantos, mas tantos atrativos, que não apenas os jogos de tênis são uma justificativa para você planejar uma viagem para lá. Melbourne transformou-se num dos destinos mais bacanas para se conhecer na Austrália. É moderna, limpa, segura, cheia de opções gastronômicas e é protagonista quando a intenção é buscar por um destino cool.
Urbanismo e street art
Constantemente, Melbourne aparece na lista das melhores cidades do mundo para se viver. Em 2018, o The Economist mencionou a cidade na segunda posição, atrás apenas de Viena. Uma das justificativas é: Melbourne é linda aos olhos e de fácil mobilidade. Por isso, nesse destino australiano o urbanismo é um ponto alto. No modo característico de vida da cidade, um mix de obras sustentáveis com imponentes prédios, infraestrutura moderna e eficiente, bem ruas com elementos fortíssimos de arte. Sim! Falamos do colorido espalhado pelas ruas de Melbourne, a street art que cada vez ganha mais espaço por lá. Existem tours especiais para que você conheça cada cantinho da cidade,os muitos murais e grafites espalhados. Além disso, estúdios de arte com a produção de artistas da nova geração – o The Blender Studios é incrível.
O clima cool
Uma voltinha pelas ruas de Melbourne e você vai se deparar com vários estilos. Gente tatuada, calças rasgadas e tênis, roupas de grife e salto alto, terno e gravata, hipsters… É uma cidade bem cosmopolita e com uma efervescência cultural.
Dá para se dizer que o coração desse momento cool está em St Kilda. O cenário composto por palmeiras, mansões Art Déco, flats retrô, montanhas-russas, padarias kosher, cafés modernos e artistas circulando para cima e para baixo. O subúrbio aparece em inúmeros programas de TV, filmes e romances. Transformou-se de um refúgio à beira-mar do século 19, passando por um enclave judaico do pós-guerra, um hotspot atual nas redondezas é a Acland Street. Lugar cheio de bares e restaurantes descolados.
Outro bairro alternativo é o Flemington. Perfeito para quem busca diversão e bares diferentes/criativos. Que tal passar um tempo num Escape Room? É aquele tipo de lugar que tem uma proposta bem inusitada. A ideia é que você escape da sala, uma espécie de “sala de fuga” em que desafios são propostos para conseguir sair. Enigmas e quebra-cabeças precisam ser resolvidos. Programa super divertido para levar os amigos, porque o trabalho tem mesmo que ser em equipe.
Ainda na mesma vizinhança, o destaque para a culinária do Laksa King, lá serve comida malaia e chinesa num lugar que dá até fila para conseguir uma mesa.
O mel sendo feito nos telhados
Pode parecer loucura, mas na verdade é um assunto muito sério. Mundialmente, um fenômeno chamado de “transtorno do colapso das colmeias”, tem acabado com as colônias de abelhas. Por isso, alguns locais em Melbourne produzem seu próprio mel. Isso mesmo! Se você observar telhados de restaurantes conhecidos, talvez note a presença de apicultores no alto. Cultivar suas próprias colmeias é uma medida sustentável e deliciosa, o resultado é mel puro, extraído à mão, não tratado. O primeiro a executar essa ideia foi o Ladro em Prahran e Fitzroy, na sequência, La Luna Bistro, Trunk, Carlton e Roller Door Café também entraram na onda.
Há uma empresa especializada na “instalação” dessas colônias de abelhas. Até o momento, a Melbourne City Rooftop Honey produziu cinco sabores, cada um com cores, texturas e sabores únicos que dependem do tipo de flora encontrada na área. Por exemplo, o mel Carlton é de cor mais escura com um sabor de madeira, enquanto o mel de Prahran é mais leve com um sabor mais cítrico.
Sua comida chega pelo céu
A primeira cidade no mundo a ter o “Jafflechute“, uma espécie de paraquedas que entrega sua comida. Você paga com antecedência, seleciona um horário e local…e sua refeição chega assim, olha que bacana! Depois de ter sido febre na cidade e ter espalhado o conceito mundo a fora, a loja de Melbourne fechou. Os fãs da ideia inovadora dizem que uma reformulada experiência deve chegar ainda em 2019 para quem sente falta de ter esse curioso serviço disponível.
Vai um café?
Melbourne ganhou um lugarzinho ao sol no quesito cafés. Espalhadas pela cidade, há inúmeras cafeterias deliciosas que podem entrar na sua lista de visitas. Patricia Coffee Brewers, Market Lane Coffee e Brother Baba Buden são consideradas as melhores.
Windsor
Muitas vezes confundida com Prahran, essa área de subúrbio cool que abrange o finalzinho boêmio de Chapel Street e o campus de artes da Universidade de Swinburne, você vai ver pelas ruas pessoas de todos os estilos circulando. É por lá também, virando a esquina na Union Street, que está um dos melhores lugares de Melbourne para quem está afim de comer aperitivos que são bem “locais”, características do bairro- tacos de salmão e panquecas asiáticas.
O prazer do melhor da Austrália: Attica
Até aqui te demos dicas de uma Melbourne mais alternativa, mas nem por isso menos interessante. Muito pelo contrário. Nos programas considerados mais despojados e “locais” está também a graça de desbravar destinos e vivenciar novas experiências. Entretanto, para fechar nossa listinha de dicas mais do que especiais, temos que citar aqui o Attica.
É um restaurante requintado em Melbourne, ganhador de diversos prêmios e incluído na lista dos 50 melhores do mundo. Apesar da pompa e do estilo mais tradicional, ele pode também ser cool. Afinal, o prazer de comer bem é democrático: há restaurantes que não valem o que cobram e outros, em compensação, que realmente merecem cada centavo. Aqui, por pessoa, custa em média 300 dólares australianos. Ah! Você vai precisar de muita antecedência para conseguir uma reserva.
Comandado por Ben Shewry, ficou durante 4 meses fechado em 2017 para passar por uma reformulação. Em 2018, deu a oportunidade para que o júri que elege os 50 melhores restaurantes do mundo avaliasse novas receitas. Ficou em 20º lugar na lista mundial, mas em 1º na Austrália, por isso é bacana estar presente no seu roteiro.
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