Escrever sobre os prazeres de viajar soa um pouco redundante para quem adora falar sobre isso e, mais do que qualquer coisa, fazer isso. Não posso fingir aqui que fui daquelas crianças que arrastava o galho com o saco na ponta e queria ganhar o mundo. Pelo contrário, evitava dormir fora e sempre preferiria quando minhas queridas colegas vinham dormir na bicama do meu quarto.
Mas com o passar dos anos,conforme meus pais passavam mais e mais tempo descobrindo países longínquos e eu ia aprendendo a ficar sozinha, adquiri o gosto pela coisa. Afinal, pra onde ele se preparavam tanto pra ir? De onde vinham os presentes lindos? E todos aqueles pontinhos marcados no mapa – múndi? Boa coisa devia ser. Assim, com uma viagem aqui, outra acolá, meu passaporte foi ganhando carimbos e minha cabeça um horizonte sem fim.
Semana de jogos do colégio – ora, pra que handball quando se pode ir pro Egito? – e lá ia eu inventar um destino. Lugares conflituosos que minha mãe dispensava a ida? Eu era a primeira a me oferecer como companhia pro meu pai. E assim, ano após ano, as prioridades foram mudando e os guias ganhando espaço na prateleira. É, preciso admitir que tive sorte: tenho 27 anos e passei por quase 40 países. Mas mais do que isso entendi muito cedo que viagem não é sinônimo de muita grana e que nenhum destino é inatingível quando se tem planejamento e curiosidade. Essa última, move montanhas.
Entre minhas peripécias ao redor do globo viajei sozinha embaixo de muita neve, mas também com pais e tios em vans estilo família Buscapé; com a vó já velhinha na Terra Santa e ouvindo um Padre no ônibus, enquanto cochilava. Com namorados, entre pranchas de surfe e máquinas de fotografia, entre caça aos vinis mais raros e às mais belas vistas. Andei por casas alugadas em Santa Catarina com as amigas mais legais, e em pontos turísticos históricos com amigas sem tantas afinidades assim. Andei de trem, de moto, de carro, de bicicleta, de avião e de navio. Senti saudade e também nenhuma vontade de voltar. Comi e provei de muita coisa, tentei conversar com pessoas do lugar onde eu estava, convencida de que falo muitas línguas. Me hospedei em casas de amigos, em hotéis chiques em cidades barulhentas e chumbregas em praias peruanas.
Mas mais do que isso, tive experiências. E isso, ninguém me tira. E como o Spice Up The Road existe para compartilhar toda e qualquer vivência que nos tire da zona de conforto, que nos deslumbre e que de alguma forma nos instigue, (e ainda quero muito disso pela frente) nada melhor do que fazer parte desse blog a partir de agora!
By Marcella Lorenzon
Ótimo início, querida Marcella! Quero muito ler tuas histórias! 🙂
TOP! Parabéns… às duas! Sucesso…
Obrigada querido!!!! Acompanha o blog que tu vai gostar.
Que combinação perfeita: Fefa + Marcellita! Tô adorando o blog, girls!
Show de bola, Marchells!!! Sucesso! 😉
Beijão!
Amei!!! Parabéns para essa dupla maravilhosa. Sucesso sempre!
Parabéns gurias! Vou acompanhar mais esta coluna do blog! Bjs, bjs!
Que bom querida! Acompanha lá. Beijao
Que maravilha, gurias! Me indentifiquei muito com o relato da Marcela, emocionante!!
Tem coisa melhor no mundo do que planejar e curtir uma viagem??? Ainda bem que eu já estou com as próximas passagens compradas….Sucesso pra vocês! Já sou fã!!! Bjs Bruna
Que bom querida! Aproveita para viajar conosco aqui no Spice up. Beijao e obrigada pelo carinho.