Fomos para Croácia no auge do verão, em agosto. Tudo fica mais cheio e caro sim, mas muito mais badalado e divertido.
Começamos por Dubrovnik, o local mais turístico do pais. É uma cidade medieval cercada por muralhas que são puro charme. A cidade velha – onde tudo acontece – é uma viagem no tempo. As cores, a arquitetura e o pôr do sol vistos de cima das muralhas são inacreditáveis e os carregadores de mala que ficam na volta dos portões amenizam o único possível inconveniente: arrastar a bagagem pelas ruelas de pedra (la não entram carros).
Em uma das agências locais, reservamos um passeio de barco para as Ilhas Elafite (Lopud, Kolocep e Sipan). A primeira é a única com parada e tem até praia de areia (Sunj), o que não é comum na Croácia. Volta-se no fim da tarde, então tentar conciliar o passeio com a subida nas muralhas para ver o pôr do sol fica bem corrido.
De Dubrovnik, fomos para Hvar de carro com um motorista contratado na mesma agência do barco. O percurso é via Bósnia e envolve imigração, ferry (com horários específicos) e um monte de burocracia. Achamos melhor ter um local resolvendo tudo para a gente e nos deixando livres para curtir a vista linda da viagem.
Hvar tornou-se um dos destinos de férias mais badalados da Europa. Não é em vão… Belas praias, bons restaurantes e uma vida noturna agitadíssima. Mas não vá esperando que seja a “nova Ibiza”, como alguns insistem em chamar. A ilha é muito menor (da pra fazer tudo a pé) e a noite é muito mais “leve” e com menos opções.
Para o dia, a dica é ficar na praia na frente do Hotel Amfora ou no Bonj les Bains (quem esta hospedado na rede do hotel tem acesso aos bangalôs e a toda estrutura do local, que vale muito a pena).
Outra bela opção para quem tem o mínimo de coordenação motora, é alugar um barco para explorar as praias das redondezas. Nós não tivemos e, depois de bater em todas as demais embarcações do porto e andar em círculos por alguns minutos, decidimos que seria mais prudente ir com um profissional. Mas juro que dizem que não é dificil… Os taxi boats também levam as demais ilhas, sendo a do Carpe Diem Beach a mais agitada.
No fim da tarde, os mais animados seguem para o Hula Hula, um bar/ club diurno na beira da praia onde européias loucas dançam em cima das mesas, nem notando o por do sol de tirar o fôlego logo a frente.
Para quem quiser um pôr do sol mais tranquilo (e igualmente lindo), vale subir ate as muralhas pela cidade velha.
A noite começa no Carpe Diem – que achei a parte mais legal e melhor frequentada – e depois segue para a ilha do Carpe Diem ou para o Veneranda. No Carpe Diem dá pra tirar uma “febre” de qual estará melhor.
De passeios, o mais imperdível é para Green Cave e Blue Cave. Na primeira é possivel nadar, mas a segunda é mais bonita. A água parece neon.
De restaurantes, nossos preferidos foram Bonj les Bains (imperdível), Gariful e Luna (para o almoço). O Macondo, por muitos considerado o melhor da ilha, não conquistou nossos corações e paladares.
Para finalizar, uma dica importantíssima: levar bastante dinheiro em espécie porque poucos restaurantes e nenhum bar ou club aceitam cartão.
Espero que essas sugestões ajudem vocês a terem uma experiência tao incrível quanto foi a minha!
Um super bjo e uma ótima viagem!
By Natália Koehler
“Dos agitos de NY à tranquilidade de Noronha, é uma apaixonada por viagens que vive na constante busca dos melhores lugares para comida, diversão e arte. Já morou em Londres e hoje em dia “bate-ponto” pelo menos uma vez por semestre na Ásia e na Europa em função da carreira de gerente de produto de uma rede de varejo de moda. “
Excelente a descrição dos locais e atividades. Dicas super úteis.