Mudou! Machu Picchu com regras mais rígidas
Saiba quais foram as alterações feitas para visitar o local no Peru
O patrimônio histórico-cultural tombado pela Unesco é mesmo um dos lugares mais incríveis do mundo. Entretanto, por conta do turismo em massa, mudanças vem sendo feitas para limitar a visitação à Machu Picchu. Desde 2017, o ingresso para o local foi limitado em número e horários.
Visitantes escolhiam dois turnos, as sessões de “manhã” (entre 6 da manhã e meio-dia) ou “tarde” (entre meio-dia e 17:30). Os turistas também tinham que ficar em um dos três caminhos aprovados. Diferente de antigamente, quando era possível percorrer as ruínas de forma independente.
Outro ponto exigido foi a necessidade de um guia turístico oficial. Nos últimos anos, os grupos não podem ter mais de 16 pessoas. Também só era permitido percorrer a cidade sagrada em trilhas pré-definidas.
Em janeiro desse ano, essas regras ficaram ainda mais rígidas. Agora os visitantes terão que escolher um horário específico em três blocos. As opções agora são: “início da manhã” (entre 6h e 9h), “manhã” (entre 9h e 12h) e “tarde” das 12h às 15h).
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Os visitantes devem acertar a entrada com antecedência e todos receberão um ticket carimbado com horário de entrada. O horário de fechamento continua as 17h30. Todos os ingressos devem ser reservados no escritório oficial em Cusco, através de um operador turístico, ou no site oficial de Machu Picchu. Ah, esses horários de entrada não podem ser alterados. Preste bastante atenção ao emitir! Mesmo erros de digitação podem ter custos para alterações.
Há também mais incentivos para que os viajantes reservem os horários “da manhã” e “da tarde”, que significam menos tempo no complexo. Os períodos máximos de estadia são limitados em quatro horas.
Essas mudanças devem causar filas de espera inicialmente, mas aos poucos, devem normalizar o fluxo. Conforme especialistas, o mais adequado seria planejar a reserva com quatro meses de antecedência.
Por que essas mudanças?
Machu Picchu começou a controlar o número os visitantes depois de receber um relatório da UNESCO. Segundo o levantamento, era grande o estresse do tráfego de pedestres e a falta de infra-estrutura. Em 2016, 1,4 milhões de pessoas visitaram o sítio arqueológico, um aumento de 11% em comparação a 2015.
A organização ameaçou então colocar o lugar na lista de patrimônios em risco. Em resposta, as autoridades peruanas implementaram o sistema de entrada. Além disso, o lugar começou a restringir os plásticos descartáveis e trabalhou para tornar o local mais acessível aos usuários de cadeira de rodas.
Seguindo as últimas restrições, outras mudanças podem acontecer em 2020. O preço dos ingressos pode ficar 20% mais caro no período da manhã , enquanto o da tarde pode cair até 20%.